martedì 29 giugno 2010

Monsenhor Agostinho Borges e Maestro Giampaolo Di Rosa agraciados em Roma com a Ordem do Infante D. Henrique






Portugal reconheceu publicamente os méritos de Monsenhor Agostinho da Costa Borges, Reitor do Instituto Português de Santo António em Roma, e de Giampaolo Di Rosa, Organista Titular da igreja nacional de Santo António dos Portugueses. A insígnia da Ordem Nacional do Infante D. Henrique foi-lhes conferida pelo Embaixador Rocha Páris, numa bonita cerimónia que teve lugar em Roma, no passado dia 27 de Junho.

Por sugestão do Embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Dr. João da Rocha Páris, e nas vésperas do seu regresso a Portugal em fim de missão e de carreira, o Presidente da República Portuguesa condecorou Monsenhor Borges, Reitor de Santo António dos Portugueses desde 1995 e Adido Cultural da Embaixada de Portugal junto da Santa Sé com o grau de Comendador da Ordem Nacional do Infante D. Henrique e o Maestro Di Rosa com o grau de Oficial da mesma Ordem.
A Ordem do Infante D. Henrique, criada na efeméride dos 500 anos da morte do “Navegador”, em 1960, visa distinguir aqueles que prestam “serviços relevantes a Portugal, no País e no estrangeiro”, mormente na “expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, sua história e seus valores”.
Durante o discurso que precedeu a investidura solene, por volta das 13.30 horas de domingo, 27 de Junho, num dos salões da Embaixada de Portugal junto da Santa Sé, a belíssima Villa Lusa, em Roma, o Embaixador Rocha Páris sublinhou a importância que a actividade do Instituto Português de Santo António em Roma tem tido nestes últimos anos, não só para os Romanos, que através dela podem contactar mais de perto com a nossa língua e com o nosso País, mas particularmente para Portugal, “porque tem aqui um farol potente para trazer a luz da cultura portuguesa e da presença portuguesa”.
Antes da entrega da cruz pátea de esmalte vermelho filetada de ouro, foram ainda relevadas as qualidades profissionais e humanas de Monsenhor Agostinho da Costa Borges, um Reitor com “uma capacidade de organização extraordinária, um sentido do arriscar que às vezes implica muita coragem e com uma generosidade humana que lhe permite superar as dificuldades todas”, que foi na Embaixada, acrescentou, “para além de amigo, um excelentíssimo adido cultural”.
Depois, e envolvendo já nas suas palavras o agradecimento a Giampaolo Di Rosa, o Embaixador ainda disse que “a aventura do órgão revelou todas as capacidades (de Monsenhor Borges): coragem, visão de futuro, determinação e generosidade”. De facto, foi no fim de um dos concertos da Integral de Bach a que assistiu na igreja de Santo António dos Portugueses, que o Embaixador Rocha Páris teve a ideia de sugerir que o “Estado reconhecesse publicamente o muito que deve aos dois”.
Uma festa revestida de solenidade, certamente, mas também cheia de calor humano. É que, para além deste acto oficial, coincidia com esta a data do quadragésimo aniversário de casamento dos Embaixadores João e Ana da Rocha Páris – bodas de esmeralda. Os Embaixadores foram surpreendidos com a celebração religiosa da renovação dos votos matrimoniais no oratório privado da Villa Lusa e com a bênção de duas imagens dos seus santos patronos que lhes foram oferecidas por Monsenhor Borges e pelo Conselheiro Eclesiástico da mesma Embaixada, Padre Fernando Matos. A bonita cerimónia foi presidida por D. Manuel Monteiro de Castro, Secretário da Congregação para os Bispos e Secretário do Colégio dos Cardeais.

Francisco de Almeida Dias
Cultor de Português - Università degli Studi di Roma Tre

28.06.2010

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